Controle de Escorpiões
Por muito tempo acreditou-se no mito de que não existem produtos que eliminem escorpiões. Os produtos existem e inclusive grandes multinacionais como Bayer, Basf e Syngenta os produzem. O mito surge pois geralmente são utilizadas técnicas inadequadas e ineficazes desta forma, as pessoas sem o conhecimento técnico sobre o comportamento dos escorpiões acredita que o problema está no produto. A tática é diferente de desinsetizações comuns, os locais são outros, a concentração de uso é diferente e medidas preventivas precisam ser aliadas ao controle.
A escolha de qual princípio ativo do produto químico que deve ser utilizado, precisa levar em consideração em quais ambientes serão aplicados. Por exemplo, alguns produtos têm efeito desalojante, outros paralisantes, mas todos precisam ter uma alta concentração e efeito residual de longo prazo.


No Brasil são catalogadas 160 espécies de escorpiões, mas a que mais gera problemas é o escorpião amarelo (Tityus serrulatus). Esta espécie pode se reproduzir por paternogenese, ou seja, as fêmeas não precisam acasalar para gerar filhotes, o que torna a reprodução extremamente rápida e numerosa.
Os escorpiões preferem locais úmidos e escuros para se abrigarem, por isso locais com entulhos e frestas são o abrigo perfeito para estes artrópodes. Vegetação sem manutenção também pode abriga-los então o recomendado é sempre manter o mato junto aos muros, aparados.
Outros exemplos de locais que podemos encontrar escorpiões são fossos de elevadores, caixas de passagem de fiação e de gordura, lixeiras e containers. Uma das fontes favoritas de alimento desta espécie são as baratas, por isso é importante combinar o controle das mesmas com o controle de escorpiões.